Suculentas: principais tipos e cuidados para cultivo

As suculentas ganharam, recentemente, muitos fãs. Além de muito bonitas, também são diversas e muito práticas, pois exigem pouco cuidado se adaptam facilmente ao ambiente. 

Suas formas são exóticas, com cores vibrantes e uma incrível capacidade de armezenar água em suas folhas, caules e raízes. 

Ótima opção para quem quer ter plantas em casa, essas plantinhas viraram tendência por serem fáceis de cultivar e não ocuparem muito espaço. 

Espécies como Echeveria Blue Bird, Sempervivum, Sedum Adolphii e Pachyveria se dão muito bem em ambientes fechados, mas são idealmente colocadas perto de uma janela para receber luz solar. 

Outro grande detalhe: suculentas floridas são especialmente populares na primavera.

Enfim, para te ajudar, separamos neste artigo os principais tipos e quais cuidados essenciais para quem deseja tê-las em casa, acompanhe:

1. Echeveria 

Echeveria é um dos tipos mais populares de suculentas. Elas também são chamadas de rosa-de-pedra porque a forma de suas folhas se assemelha a uma flor. 

Além disso, precisa de pleno sol para se desenvolver e prefere o sol da manhã ou da tarde, pois são menos intenso.

É importante regar a cada 15 dias, mas preste atenção ao substrato. Muito comum acontecer com todas as suculentas, muita água na raiz pode apodrecer e favorecer o aparecimento de fungos e bactérias. 

Se você molhar pouco, perceberá que a plantas não irá crescer, ela entra num estado de hibernação para poupar energia, não irá morrer, porque raramente essa espécie morre por desidratação, mas suas folhas ficarão borrachudas (são nas folhas que ela armazena água).

A adubação devem ser feita com humus de minhoca, que é uma terra rica em nutrientes e a cada seis meses com produtos específicos para cactos e suculentas.

2. Suculenta colar de pérolas 

O nome popular revela o aspecto decorativo desta planta. Apesar de ser  suculenta, a colar de pérolas  (Senecio rowleyanus) não gosta de longas horas de luz solar direta e precisa de  mais rega.

Essa espécie as suas folhas são pequenas bolinhas, parecidas com ervilhas, é uma suculenta muito delicada e exige alta manutenção.

Seus ramos finos caem como pendentes e espalhas as bolinhas verdes porque consegue soltar com facilidade se manuseidas com rapidez.

Mantenha o solo úmido, mas nunca encharcado, num local com muita luz direta, mas protegidas dos raios do sol.

Para que a colar de pérolas fique sempre saudável mantenha um solo drenado, e misture perlita ou areia fina de construção.

A floração acontece nos meses mais frios, com flores brancas lindas e um perfume que nos lembra canela.

3. Planta Jade 

Conhecida cientificamente como Crassula ovata, essa suculenta de origem africana também é conhecida como planta da amizade.

No feng shui a planta jade atrai prosperidade, fartura, riqueza e boa sorte.

A planta jade tem a capacidade de se adaptar ao sol direto ou à sombra parcial, o que significa que pode ser usada em jardins, varandas e até mesmo em espaços internos  iluminados. 

Por poder armazenar água e também ser muito resistente ao vento, precisa de pouca água e fertilizantes. A  planta floresce do inverno à primavera, quando geralmente aparecem pequenas flores brancas. 

O solo deve ser arenoso, rico em nutrientes e bem drenado para não apodrecer suas raízes, o clima não é algo preocupante, devido sua alta capacidade de adaptação, porém não tolera climas extremos, como geada.

A rega pode deve ser feita a cada 15 dias, de forma moderada, se a terra estiver seca.

4. Babosa

Uma das suculentas mais populares do mundo, a babosa é uma planta conhecida por seus fins cosméticos (Aloe Vera), medicinais e seu charme.

No Brasil, essa espécie recebeu o nome de babosa porque o interior de suas folhas secreta uma substância gelatinosa (“baba”) que, entre outras coisas, ajuda a cicatrizar feridas e hidrata a pele e os cabelos. 

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Por ser uma planta ensolarada que precisa de luz direta, há muitas pessoas que a cultivam em varandas ou no jardim. 

Suas folhas são grossas, podendo chegar a 50 cm, com espinhos nas laterais. O broto vem de uma planta mãe, que deve ser plantada num solo com areia de construção e adubo.

Como a babosa possui raízes fortes, escolha um vaso de porte médio para o desenvolvimento saudável.

A rega deve ser moderada, sempre que a terra estiver seca, a dica é, coloque o dedo e afunde na terra 2 cm e se estiver seco, é hora de regar. Mas lembre-se que é importante a drenagem no vaso para a saúde das raízes.

A poda é importante para dar forças a planta e estimular o crescimento.

5. Suculenta dedo da moça

Originária do México, a planta do dedo-de-moça (Sedum morganianum) é uma das suculentas mais populares e fáceis de cultivar. Pode ser plantada em vaso comum, mas conforme cresce, seus galhos começam a afundar. 

A espécie gosta de muita luz, por isso gosta de algumas horas de sol e pode ser regada uma vez por semana. 

O crescimento pode chegar a 30 cm e as flores são amarelas, normalmente aparecendo nos meses mais quentes do ano.

Não é necessário podar e a adubagem pode ser feita com no NPK 10 10 10 ou com adubos de cactos e suculentas.

6. Rosa do deserto 

A rosa do deserto (Adenium obesum) é um dos tipos mais populares de suculentas floridas.

Uma flor com um caule longo e escultural é nativa de regiões desérticas. Por conta disso, precisa de muita luz solar para crescer bem.

O ideal é que seja no jardim ou na varanda, onde receba pelo menos 6 horas de sol por dia. Preste atenção na quantidade de rega, a planta não pode ficar com solo muito úmido, porque as raízes podem apodrecer.

Em regiões onde o clima é ameno, a rosa do deserto pode entrar em estado de hibernação, para isso conseguimos estimular a planta com uma adubação rica em cálcio, potássio e fósforo.

O vaso para plantar a rosa do deserto precisa ter uma ótima drenagem, porque essa espécie não tolera excesso de umidade, para isso, você pode acrescentar areia de construção, carvão vegetal, cascas e turfas.

A rega pode ser realizada com moderação, uma vez por semana, de preferência com água da chuva, que não possui cloro.

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 7. Flor da fortuna 

esistente e fácil de cuidar, a (Kalanchoe blossfeldiana) é uma das melhores variedades para quem gosta de dar um toque floral, da família Crassulaceae, é comumente conhecida como a flor da sorte e também é conhecida como Calandiva. 

Com várias cores diferentes: rosa, laranja, branca, amarela, vermelha e lilás, essa espécie, segundo o feng shui atrai boas energias, riqueza e prosperidade.

Essa espécie é de orgem africana e são da mesma família dos cactos, logo, já entedemos que não precisa de muita água para se desenvolver.

A flor da fortuna não deve ter o solo encharcado, três vezes por semana nas estações mais quentes e com moderação, no meses mais frios, se o solo não estiver seco, não precisa regar, faça o teste do dedo, afundando 2 cm para identificar se a terra está úmida.

A planta possui folhas largas e grossas de tom verde escuro e suas flores, dispostas em buquês, variam em tons de  vermelho, laranja, amarelo, rosa, roxo e branco. A flor da felicidade geralmente floresce entre o final do outono e o início da primavera, e sua floração dura até três meses. 

Gosta de luz direta, mas não exposição aos raios solares, o sol pode queimar a planta e até morrer, se plantada num jardim externo, é importante um sombrite para protegê-la dos raios solares.

Quando murchar, faça a poda para estimular uma nova brotação, que deve acontecer após 5 meses em média.

8. Suculenta Planta fantasma 

Graptopetalum paraguayense, assim como a Echeveria, tem formato de flor, mas pertence a uma família diferente de suculentas, Crassulaceae. O nome comum refere-se ao pó fosco que muitas vezes aparece em suas folhas, dando à espécie uma aparência fantasmagórica. 

Esta é uma variedade que se dá bem em pleno sol  ou até sombra parcial. Como com todas as suculentas, não regue demais, devendo ser pulverizado na primavera. A planta fantasma produz pequenas flores brancas em forma de estrela.

Seu caule pode chegar a 30 cm de comprimento e 1 cm de diâmetro que se alongam e ramificam, criando uma ornamentação de beleza insuperável de até 30 cm de altura.

Suas folhas que podem ser lilás-rosado claro ou lilás-amarelado claro, dependendo das condições quentes e secas, são peladas e cobertas por uma camada de pó cinza que brilha.

A floração inicia no término do inverno e começo da primavera, com flores em formato de estrelas, na cor branca a amarelada, com toques vermelhos.

Como possui baixa manutenção, essa espécie é indicada para jardins de pedra e canteiros elevados que tenham boa dregaem.

9. Aeonium 

Da família Crassulaceae, as espécies deste gênero têm folhas colunares. Uma característica notável dessas plantas é que elas ficam rosadas ou vermelhas quando estão em pleno sol. 

Muitas vezes a cor aparece ao redor ou forma faixas no centro das folhas fininhas ou pétalas.

No verão está espécie entra em hibernação, que de fato é uma exceção entre as suculentas, nos meses mais quentes as folhas de curvam para dentro, para poupar energias e a desidratação.

Gosta de luz e sol direto por algumas horas por dia, deixando com tom de roxo.

A Rega deve ser moderada evitando excesso para não apodrecer a raízes.

O substrato deve ser rico em nutrientes para suculentas, podendo ser utilizado humus de minhoca ou adubo para cactos, assim como pínus moído,

No início da primaveram, adube sua planta com NPK 10 10 10, seguindo as orientações de diluição na embalagem do fabricante. 

10. Zebra

Haworthia attenuata pertence à família dos Aloes, como a babosa.

Recebe esse nome porque suas folhas grossas e carnudas possuem listras brancas que contrastam com seu tom verde escuro. É uma planta de crescimento lento  que prefere sombra parcial em ambientes com luz difusa. 

É uma espécie forte e resistente, tolera temperatura extremas, gosta de sol direto, mas não o dia todo, então, coloque-a numa posição que receba de 4 a 6 horas de sol por dia.

No verão regue 3 vezes por semana e no inverno, a cada 15 dias.

As folhas são verde escuro com faixas brancas (tubérculos) e as flores são branco esverdeadas.

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